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O Senhor dos Anéis, a saga literária

O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings) ganhou grande sucesso no cinema, mas você sabia que se trata de uma obra épica escrita entre 1937 e 1949? Sim, os livros, que somente foram mundialmente conhecidos com os filmes, foram escritos pelo britânico J. R. R. Tolkien e publicados pela primeira vez entre 1954 e 1955. A saga vivida na Terceira Idade do Sol da Terra Média é uma trilogia de mais de 1200 páginas que já vendeu, nada menos que, 160 milhões de cópias em mais de 40 idiomas.
A obra de Tolkien tem três volumes: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei, assim como foi mantida na versão adaptada por Peter Jackson para o cinema. O que muita gente também não sabe, é que O Senhor dos Anéis não é o começo da saga literária, antes dele Tolkien escreveu O Hobbit, publicado em 1937. Esta obra lhe rendeu o prêmio de melhor ficção juvenil pelo jornal New York Herald Tribune, dos Estados Unidos, naquela época.
Preparamos um resumo de cada um dos livros dessa saga literária para inspirar sua leitura. Se tanta gente já leu, certamente, essa é uma boa pedida para ampliar sua lista de best sellers preferidos.

A Sociedade do Anel

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O Senhor dos Anéis, a Sociedade do Anel, em sua versão original em inglês The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, é o primeiro livro da trilogia de J. R. R. Tolkien. Ele está dividido em duas partes, mas começa com um prólogo dedicado aos Hobbits. Assim como contado no filme de Peter Jack (indicado ao Oscar de melhor filme), o livro começa com o 111º aniversário de Bilbo Bolseiro que mantinha um anel roubado de uma criatura chamada Gollum. Seu amigo, o mago Gandalf, se apresenta na festa e consegue convencer Bilbo a deixar o anel de herança para seu sobrinho Frodo.
O que Frodo não esperava é que aquela herança era, na verdade, uma missão que poderia mudar o destino da Terra Média. O anel do poder precisava ser destruído antes de chegar às mãos do Senhor do Escuro, Sauron. A jornada de Frodo e seus amigos Sam, Merry e Pipin é marcada por grandes aventuras e seres extraordinários. A sociedade do anel vai ser formada no reino dos elfos, Valfenda, reunindo humanos, anãos, elfos e magos, com a missão de ajudar a Frodo a levar o anel até a Montanha da Perdição, onde seria derretido pelo vulcão. Muito perigo os acompanharia, inclusive a tentação exercida pelo próprio anel, que corrompe o caráter de quem o carrega.

As Duas Torres

Como era de supor, o segundo livro da trilogia de J. R. R. Tolkien dá continuidade à saga vivida pelo protagonista e seu fiel escudeiro, os hobbits Frodo e Sam. Em O Senhor dos Anéis, as Duas Torres, a história também está dividida em duas partes, na primeira são contadas as aventuras e desventuras dos membros da Sociedade do Anel que sobreviveram e acabaram sendo separados. Várias batalhas épicas vão ambientar este segundo volume da saga literária. Na segunda parte, reaparecem Frodo e Sam, que seguiam sua missão, agora contando com Gollum como guia e ameaça. O trio enfrentará diferentes tipos de perigos, desde animais gigantes, aos orcs do exército de Sauron e ao poder do anel. Tolkien ainda mistura à ação, o romance vivido por Viggo Mortensen e Liv Tyler no cinema, representando Boromir e Arwen, um humano e uma elfo.

O Retorno do Rei

Depois de O Senhor dos Anéis: a Sociedade do Anel e O Senhor dos Anéis: as Duas Torres, a aventura épica chegava ao fim. J. R. R. Tolkien ao escrever o terceiro volume da saga duvidou se deveria chamá-lo de A Guerra do Anel ou o Retorno do Rei. Venceu a decisão dos editores e o livro foi batizado de O Senhor dos Anéis, O Retorno do Rei, que supostamente teria mais apelo comercial. Frodo e Sam, vividos por Elijah Wood e Sean Astin nas trilogia cinematográfica, ainda passariam por muitos perigos e ameaças até chegar à Montanha da Perdição e, finalmente, destruir o anel. Uma grande batalha final do bem contra o mal seria vencida com a liderança do herdeiro do trono, Aragorn. Com a Terra Média salva do poder do anel, a Quarta Era, a do Domínio dos Homens, começa com a celebração de um casamento entre um humano e uma elfo, a coroação do novo rei e o merecido descanso do pequenos e valentes Hobbits.

O Hobbit

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O primeiro livro J. R. R. Tolkien, que deu origem à trilogia literária O Senhor dos Anéis, não obteve tanta fama no cinema, quanto suas continuações. O que é bastante curioso, porque ele foi aclamado por público e crítica na época de seu lançamento em 1937 e somente por esse sucesso, foi pedido que Tolkien escrevesse sua continuação. A história das aventuras do tio de Frodo, o hobbit Bilbo Bolseiro (Bilbo Baggins, em inglês), na Terra Média (Middle Earth) e seu primeiro encontro com o anel, dá sentido a vários pontos das narrativas seguintes. A escrita de Tolkien em O Hobbit é considerada despretensiosa, curiosa, divertida e interessante, inclusive porque foi escrito para o público infantil. Quem já leu, defende que vale muito a pena e é uma boa maneira de conhecer as obras fantásticas do professor britânico John Ronald Reuel Tolkien .